Estudantes da Irlanda, Suíça e Lituânia venceram hoje o maior prémio do Concurso de Jovens Cientistas da União Europeia, ao qual concorreram seis alunos portugueses com dois projectos. Durante cinco dias, jovens de 37 países apresentaram os seus trabalhos de investigação. Hoje, um júri internacional anunciou que os três projectos vencedores realizaram trabalhos na área da engenharia, computação e medicina. Num universo de 87 projectos, as equipas da Alemanha, Reino Unido e Bulgária venceram o segundo prémio e o terceiro foi entregue a jovens da Noruega, Polónia e Reino Unidos. De acordo com um comunicado divulgado pela organização do concurso, foi ainda atribuído o prémio especial internacional a um projecto da Nova Zelândia. O “estudo comparativo da actividade antibacteriana, antioxidante e antimutagénica produzida por diferentes extractos de Agrimonia eupatoria L.” realizado por três jovens portuguesas (Cecília Almeida Moreira, Vânia Patrícia Pinto Rocha, Ana Rita Sousa Rocha) não foi seleccionado neste concurso europeu, que reuniu em Helsínquia 134 estudantes entre os 15 e os 21 anos. Além do projecto científico na área das ciências médicas, três jovens estudantes portugueses (Marisa Alves Cristovão Paulino, Beatriz Gonçalves Crisóstomo Esteves, Daniel José Rodrigues Roque dos Santos) apresentaram um outro trabalho na área da biologia: “M.S.I.: Mel Sob Investigação”. O objectivo do prémio é “incentivar os jovens a seguir uma carreira na área da ciência e manter na Europa uma classe de pesquisa e inovação”, disse o Comissário Europeu para a Investigação, Inovação e Ciência, Máire Geoghegan-Quinn. O concurso para jovens cientistas foi criado em 1989 pela Comissão Europeia para facilitar a cooperação e intercâmbio entre jovens cientistas com habilidades e interesses semelhantes e dar-lhes uma oportunidade de serem guiados por alguns dos cientistas mais proeminentes na Europa. Já participaram 2208 jovens: 667 raparigas e 1.541 rapazes.
Fonte: CiênciaHoje
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